A Educação do Brasil não passa por momentos de glórias e sim preocupantes.
Em 13/01/2007, o MEC (Ministério da Cultura) estabeleceu o mínimo para a carga horária dos cursos de edução superior conforme seu parecer (CNE/CES nº 08/2007 http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/pces008_07.pdf).
Com esse mínimo estipulado, a instituição, que é uma concessão pública de direito privado quiser abrir algum curso, terá que seguir essa forma para funcionar regularmente.
Claro, desde aquele Governo de safados onde abriram a edução superior (concessão a instiuições) como se vende carne em açougue de esquina em esquina, fizeram da educação o que não se deveria fazer em um país sério, onde os profissionais que estão sendo formados estão pelo amor de Deus escrevendo até açougue com SS.
Crianças, analfabetos e até quem não faz a prova passando em vestibulares, aonde isso foi parar? Será que é para que nosso povo não tenha cultura, não tenha inteligência para entender os problemas do nosso país? Em Cuba vemos o contrário, a população é extremamente culta e não deixa ser dominada.
Voltando ao assunto:
Entenda que o mínimo estipulado é como o salário mínimo de um trabalhador, onde o ele tem um mínimo para ganhar e não é obrigado a reduzir seu salário de R$ 1.200,00 para R$ 415,00, por exemplo, um completo absurdo!
Em Fortaleza(Ceará), várias instituições de ensino superior sob orientação de alguém muito esperto em economia, estão retroagindo com sua carga/horária, a exemplo disso, um curso de comunicação que estão ofertando 3.200 horas durante 04 anos estão reduzindo para 2.700 horas para também em 04 anos (detalhe, uma perca de quase 15% de conteúdo).
É muito contraditório, pois o MEC é claro quanto a essa portaria, mínimo é mínimo, e não uma obrigatoriedade de se nivelar por baixo para quem está acima e sim se estiver abaixo do estipulado, para que assim se enquadre.
Outra coisa que é alarmante também, são que as instituições dizem que fazem a diferença por terem conteúdos afim de que você tenha uma experiência na faculdade que realmente venha valer a pena para ingressar no mercado de trabalho e toma esse tipo de postura.
Pergunta:
Como um acadêmico que iria usufruir de 3.200 horas/aula sairá mais capacitado tendo apenas 2.700 horas?
Se me provarem o contrário, mudo meu discurso.
O que fazer nessas horas e com essas horas?
Fortaleçam a união dos acadêmicos em torno dessa problemática, façam valer mesmo a representatividade de vocês acadêmicos através de seus Centro Acadêmicos (C.A.), Diretórios Acadêmicos (D.A.) e Diretório Central Estudantil (D.C.E.), barulho com a União Nacional dos Estudantes (UNE), abaixo assinado protestando esta prática, realizem assembléias geral com os estudantes e discutam o assunto, conversem com seus senadores, deputados estaduais e federais, vereadores, prefeitos, governadores, representantes de movimentos sociais para que se engajam nesta discursão. E acima de tudo abram um diálogo com a instituição sobre esta questão, pois apesar de tudo, somos clientes e os "prestadores de serviços" não querem criar indisposição com seus clientes, façam prevalecer seus direitos.
Quem tem a perder somos nós, exclusivamente, para a instituição é simples, saem X entram X elevado ao quadrado.
Lembre-se:
Essa redução não é para apenas o curso de comunicação, mas para todos os cursos conforme o PDF da resolução (http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/pces008_07.pdf)
Considerações finais:
O único interesse nisso tudo chama-se: DINHEIRO, DINHEIRO, DINHEIRO, é a maldição do capitalismo selvagem.
Façam valer a pena suas lutas!