sexta-feira, 13 de junho de 2008

O que há com a Educação do Brasil?

Caros (a) Companheiros(a),

A Educação do Brasil não passa por momentos de glórias e sim preocupantes.

Em 13/01/2007, o MEC (Ministério da Cultura) estabeleceu o mínimo para a carga horária dos cursos de edução superior conforme seu parecer (CNE/CES nº 08/2007 http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/pces008_07.pdf).

Com esse mínimo estipulado, a instituição, que é uma concessão pública de direito privado quiser abrir algum curso, terá que seguir essa forma para funcionar regularmente.

Claro, desde aquele Governo de safados onde abriram a edução superior (concessão a instiuições) como se vende carne em açougue de esquina em esquina, fizeram da educação o que não se deveria fazer em um país sério, onde os profissionais que estão sendo formados estão pelo amor de Deus escrevendo até açougue com SS.
Crianças, analfabetos e até quem não faz a prova passando em vestibulares, aonde isso foi parar? Será que é para que nosso povo não tenha cultura, não tenha inteligência para entender os problemas do nosso país? Em Cuba vemos o contrário, a população é extremamente culta e não deixa ser dominada.

Voltando ao assunto:
Entenda que o mínimo estipulado é como o salário mínimo de um trabalhador, onde o ele tem um mínimo para ganhar e não é obrigado a reduzir seu salário de R$ 1.200,00 para R$ 415,00, por exemplo, um completo absurdo!

Em Fortaleza(Ceará), várias instituições de ensino superior sob orientação de alguém muito esperto em economia, estão retroagindo com sua carga/horária, a exemplo disso, um curso de comunicação que estão ofertando 3.200 horas durante 04 anos estão reduzindo para 2.700 horas para também em 04 anos (detalhe, uma perca de quase 15% de conteúdo).

É muito contraditório, pois o MEC é claro quanto a essa portaria, mínimo é mínimo, e não uma obrigatoriedade de se nivelar por baixo para quem está acima e sim se estiver abaixo do estipulado, para que assim se enquadre.

Outra coisa que é alarmante também, são que as instituições dizem que fazem a diferença por terem conteúdos afim de que você tenha uma experiência na faculdade que realmente venha valer a pena para ingressar no mercado de trabalho e toma esse tipo de postura.

Pergunta:
Como um acadêmico que iria usufruir de 3.200 horas/aula sairá mais capacitado tendo apenas 2.700 horas?
Se me provarem o contrário, mudo meu discurso.

O que fazer nessas horas e com essas horas?
Fortaleçam a união dos acadêmicos em torno dessa problemática, façam valer mesmo a representatividade de vocês acadêmicos através de seus Centro Acadêmicos (C.A.), Diretórios Acadêmicos (D.A.) e Diretório Central Estudantil (D.C.E.), barulho com a União Nacional dos Estudantes (UNE), abaixo assinado protestando esta prática, realizem assembléias geral com os estudantes e discutam o assunto, conversem com seus senadores, deputados estaduais e federais, vereadores, prefeitos, governadores, representantes de movimentos sociais para que se engajam nesta discursão. E acima de tudo abram um diálogo com a instituição sobre esta questão, pois apesar de tudo, somos clientes e os "prestadores de serviços" não querem criar indisposição com seus clientes, façam prevalecer seus direitos.
Quem tem a perder somos nós, exclusivamente, para a instituição é simples, saem X entram X elevado ao quadrado.

Lembre-se:
Essa redução não é para apenas o curso de comunicação, mas para todos os cursos conforme o PDF da resolução (http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/pces008_07.pdf)

Considerações finais:
O único interesse nisso tudo chama-se: DINHEIRO, DINHEIRO, DINHEIRO, é a maldição do capitalismo selvagem.

Façam valer a pena suas lutas!

Um comentário:

  1. Concordo Argollo. É uma sacanagem! E o pior, discutem debaixo dos panos sem participar ao aluno a situação. Agem em complô, para assim desmembrar os movimentos estudantis. Mas se batermos nessa tecla, com certeza faremos barulho e incomodaremos ao máximo as instituições.

    Bom recado; fortalecer os D.A's com criatividade e movimentação.

    Bom texto meu caro!

    E foda-se Capitalismo!

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